Petrobras inicia projeto de mineração de Bitcoin; entenda o que isso significa - Bolha Crypto
Nesta semana, a Petrobras revelou que começará a minerar Bitcoin (BTC) como parte de um novo projeto estratégico focado na integração de tecnologias blockchain. A iniciativa não se limita à mineração de...
Nesta semana, a Petrobras revelou que começará a minerar Bitcoin (BTC) como parte de um novo projeto estratégico focado na integração de tecnologias blockchain. A iniciativa não se limita à mineração de criptomoedas; ela também explora a tokenização de ativos e avalia outras formas de aplicação do blockchain dentro da companhia. De acordo com Marcelo Curi, Champion de Implantação e Coordenador Substituto do projeto, a ideia central é aplicar essas inovações tecnológicas para fortalecer a transição da empresa para uma operação de baixo carbono.
O desenvolvimento do projeto será realizado em colaboração com outras instituições, incluindo o Cenpe (Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello), a Universidade Petrobras e o Ledger Labs da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro). Essa parceria sinaliza o interesse da Petrobras em aproveitar o potencial da blockchain, não apenas para operações internas, mas também como uma plataforma de inovação tecnológica em diferentes frentes da companhia.
O movimento da Petrobras em adotar o blockchain não é uma novidade. No ano passado, a empresa já havia estabelecido uma parceria com a Cardano, uma blockchain de alto desempenho. Como parte dessa colaboração, a Petrobras tem oferecido aos seus colaboradores workshops educativos sobre a tecnologia blockchain, com o conteúdo disponibilizado através da Petrobras University. A Cardano Academy, vinculada à Fundação Cardano, tem sido uma fonte importante para capacitação no uso de soluções baseadas em blockchain.
Além dessas iniciativas de educação e capacitação, a Petrobras também já está utilizando o blockchain em parceria com o Banco do Brasil. Juntas, as duas empresas desenvolveram uma solução para o setor de pagamentos, integrando a tecnologia blockchain no Sistema Brasileiro de Poderes (SBP). Esse sistema permite que empresas definam de forma segura e transparente quem tem autoridade para movimentar os recursos financeiros, reduzindo significativamente o tempo de processamento de transações. No caso da Petrobras, um processo que anteriormente levava até oito dias úteis, agora pode ser concluído em apenas três horas, graças à aplicação da blockchain.
A parceria com o Banco do Brasil também fez parte do desenvolvimento do Sistema Financeiro Digital (SFD), uma plataforma blockchain criada em conjunto com outras instituições financeiras como Caixa Econômica Federal, Sicoob, Banrisul e Santander. Essa solução visa oferecer transferências interbancárias instantâneas, 24 horas por dia, sete dias por semana, agilizando processos de TED e melhorando a eficiência no setor financeiro.
De acordo com Bruno Barbosa Schmidt, gerente de Soluções da Diretoria de Tecnologia do Banco do Brasil, o uso da blockchain tem gerado um impacto significativo, permitindo transferências e pagamentos contínuos, enquanto automatiza processos e reduz custos operacionais. No entanto, Schmidt também observou que, embora existam grandes expectativas em torno do uso do blockchain, ainda são necessários mais experimentos e provas de conceito para entender completamente seu potencial.
Com esses desenvolvimentos, a Petrobras segue consolidando sua presença no mundo das tecnologias emergentes, buscando não apenas otimizar suas operações internas, mas também se posicionar como uma líder em inovação tecnológica no setor energético e financeiro.
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