Cardano se torna segunda maior blockchain em volume diário de transações

A Cardano parece estar se recuperando dos problemas vistos em janeiro, quando o lançamento da SundaeSwap causou um grande congestionamento em sua rede, impossibilitando que diversas transações de seus usuários fossem realizadas.

Apesar de ter somente dois projetos de finanças descentralizadas (DeFi) disponibilizados para o público até o momento, enquanto outras redes já oferecem suporte a centenas de protocolos e dApps, a blockchain comandada por Charles Hoskinson tem realizado feitos impressionantes nas últimas semanas.

A Cardano já havia chamado a atenção ao ultrapassar a marca de 30 milhões de transações em sua rede. Agora, ela conseguiu ir além.

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Cardano deixa rivais para trás

Segundo dados da empresa de análises Messari, a Cardano possui um volume de transações de US$ 12,5 bilhões nas últimas 24 horas. O montante é bem maior do que o visto em outras redes neste mesmo período, como o Ethereum e Litecoin, que tiveram US$ 4,7 bilhões e US$ 7,20 bilhões, respectivamente.

Apesar do número ainda ser bem abaixo dos US$ 138 bilhões vistos na primeira semana de setembro, em meio a implementação do hard fork Alonzo, ele foi o suficiente para estabelecer a Cardano como a segunda maior blockchain neste quesito. A rede Bitcoin (BTC) ocupa o primeiro lugar, com US$ 21,8 bilhões movimentados nas últimas 24 horas.

Conforme destacado pela empresa de análises IntoTheBlock, esse aumento de atividades na rede do token ADA já era esperado, visto que houve um grande aumento no número de novos endereços criados nas últimas duas semanas. Este volume de transações tende a aumentar ainda mais, em especial quando o seu protocolo de pontes parachains e novos projetos forem lançados ao público.

Enquanto rede sobe, ADA cai

Apesar dos recentes marcos trazem otimismo para os entusiastas da Cardano à longo prazo, esses usuários não possuem muitos motivos para celebrar em relação a ADA, token nativo da rede.

O ativo voltou a cair nos últimos dias, acumulando uma queda de 17% nos últimos sete dias, segundo o CoinGecko. No início deste mês, o token chegou a sua maior desvalorização em quase dois anos.

Além disso, especialistas afirmam que a criptomoeda deve realizar movimentos discretos neste ano, não conseguindo estabelecer novas máximas históricas, apesar de possuir grande potencial de alta para os anos seguintes.