Cardano Propõe Diretrizes Neutras em Tecnologia para Risco de Terceiros
Cardano divulgou em um relatório recente que os princípios e padrões do BIS para gerenciar riscos de terceiros restringem o uso de infraestruturas descentralizadas como blockchain. Cardano também destaca que...
- Cardano divulgou em um relatório recente que os princípios e padrões do BIS para gerenciar riscos de terceiros restringem o uso de infraestruturas descentralizadas como blockchain.
- Cardano também destaca que algumas das maneiras de facilitar estruturas resilientes incluem neutralidade tecnológica e abordagens alternativas de gerenciamento de riscos.
Em um relatório recente, Cardano (ADA) propôs medidas detalhadas para gerenciar os riscos operacionais em torno dos princípios do Banco de Compensações Internacionais (BIS) para garantir a resiliência operacional. De acordo com o relatório, seus princípios são cruciais, pois servem de base para a regulamentação nacional.
O BIS é um definidor de padrões internacionais para a regulamentação financeira. Como parte de sua função, ele emite princípios e padrões para o gerenciamento de riscos de terceiros. As instituições financeiras são conhecidas por terceirizar regularmente determinadas atividades para prestadores de serviços terceirizados. Nesse caso, o BIS influencia quais infraestruturas e serviços de terceiros as instituições financeiras poderiam usar efetivamente para terceirização.
Em nosso último artigo, compartilhamos sugestões para tornar os princípios de risco de terceiros do @BIS_org menos focados em modelos centralizados.
Defendemos regulamentações tecnologicamente neutras para capacitar modelos descentralizados e desbloquear o potencial do blockchain. 🌐
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Declaração de Cardano sobre o Fortalecimento da Resiliência Operacional via Tec-Neutralidade
De acordo com Cardano, a formulação de tais riscos padrão restringe o uso de arquiteturas descentralizadas como o blockchain. O relatório destacou que as infraestruturas digitais descentralizadas e de acesso aberto, como a blockchain pública e sem permissão, incluindo a Cardano, compensam os riscos existentes no mercado financeiro atual.
Um trecho do relatório diz o seguinte
Mercados financeiros abertos e diversificados devem capacitar as instituições a fazer escolhas de arquitetura com base em suas necessidades exclusivas, livres de restrições regulatórias que favorecem modelos legados (centralizados). Ao permitir que as instituições explorem uma série de abordagens e tecnologias, os reguladores podem promover a inovação competitiva e apoiar o surgimento das soluções mais eficazes e resilientes para as necessidades de gerenciamento operacional e de risco em evolução.
A Cardano também divulga que a infraestrutura descentralizada apresenta várias vantagens exclusivas, tais como:
- Evitar a dependência de uma única entidade
- Maior resiliência
- Transparência e auditabilidade
- Capacidade de composição e desenvolvimento de código aberto
- Barreiras menores à entrada e redução de custos
De acordo com o relatório, os atuais princípios de riscos de terceiros do BIS dependem do que ele chama de contraparte identificável. Isso limita as instituições financeiras a serviços centralizados. Enquanto isso, as infraestruturas descentralizadas são projetadas para operar sem nenhuma entidade de controle central.
Nesse caso, continua sendo difícil aplicar os padrões tradicionais de gerenciamento de risco com base na contraparte. Mesmo assim, as instituições financeiras podem gerenciar riscos em sistemas descentralizados por meio de uma combinação de abordagens alternativas, como
- Projeto de infraestrutura e avaliação da base de código
- Garantia de risco coletivo
- Participação direta.
De acordo com Cardano, deve-se recorrer a uma estrutura de gerenciamento de risco tecnicamente neutra para permitir que as instituições financeiras capitalizem as infraestruturas descentralizadas, apoiando tanto a resiliência operacional quanto a inovação no setor financeiro.
Recomendações
Os princípios de risco de terceiros do BIS, conforme declarado pela Cardano, favorecem um modelo de serviços tradicional ou centralizado que exige uma única contraparte legal para a terceirização.
Essa abordagem limita a capacidade das instituições financeiras de aproveitar infraestruturas descentralizadas, que oferecem vantagens significativas em termos de resiliência, segurança e eficiência de custos. Um modelo centrado na contraparte restringe inerentemente a neutralidade tecnológica e sufoca a inovação, impedindo que soluções descentralizadas contribuam totalmente para o sistema financeiro.
Para facilitar uma estrutura mais resiliente, Cardano recomenda:
- Neutralidade tecnológica, revisando os princípios para evitar a tendência a modelos centralizados.
- Abordagens alternativas de gerenciamento de risco, permitindo que as infraestruturas descentralizadas adotem métodos personalizados de mitigação de risco.
- Participação direta para a mitigação de riscos, incentivando as instituições a se envolverem em infraestruturas descentralizadas executando nós, participando da governança e contribuindo para o desenvolvimento.
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