Criador da Cardano anuncia novo projeto na África

De fato, um dos projetos do mercado blockchain mais preocupado com causas sociais é a Cardano.

Além de ser uma altcoin que foca em sustentabilidade para seu modelo de transações, o ativo digital possui uma equipe que usa a tecnologia blockchain para diversas ações que podem ajudar o mundo real.

O sistema educacional e de identidade digital na África é um grande exemplo disso.

No entanto, o criador da Cardano, Charles Hoskinson, não deseja parar por aí.

Hoskinson pretende criar um projeto que tem potencial para diminuir a lacuna entre o mundo desenvolvido e o mundo em desenvolvimento.

De acordo com o matemático, um projeto de empréstimo ponto a ponto com foco na África será lançado no blockchain da Cardano em 2022.

“Outra coisa que acho muito legal no horizonte que estamos fazendo este ano é que finalmente podemos fazer empréstimos peer-to-peer na África”.

Hoskinson apontou que o projeto de empréstimo p2p na rede da Cardano ajudará a reduzir as desigualdades de renda e riqueza entre os países. Afinal, a lacuna para uma economia global em excelência será quebrada.

Como resultado, economia entre os que têm e os que não têm será dissipada.

“O longo e curto é que se você fizer isso, em pouco tempo, bilhões de dólares em valor irão do mundo desenvolvido para o mundo em desenvolvimento, onde as taxas de juros são mais altas”.

Blockchain ajudando a salvar o mundo

Conforme observado por Hoskinson, a natureza sem confiança das blockchains é uma das maiores contribuições da tecnologia para o mundo.

“Esse conceito de responsabilidade inclusiva, sua capacidade de verificar algo que alguém lhe diz…Há tantas coisas na vida, de credenciais a votação a dinheiro, em que você descobre que está confiando em uma instituição de terceiros e não consegue verificar isso”.

Bitcoin ou qualquer criptomoeda possibilita a verificação inclusiva pela contabilidade.

“Se eu te enviar um Bitcoin, você não confia em mim. Você tem um nó. Você pode verificar se existe e se não foi gasto duas vezes. Então isso é chamado de sistema de responsabilidade inclusiva”, disse Hoskinson.