Bitcoin, Ethereum e mais 2 criptomoedas aparecem ‘escondidas’ na capa do The Economist 2022

A tradicional revista The Economist, com mais de 178 anos de história, publica anualmente a The World Ahead, uma edição especial com as previsões econômicas, políticas, culturais e sociais para o ano subsequente. Agora, aparentemente, os logos das criptomoedas Bitcoin, Ethereum, Cardano e Litecoin aparecem discretamente na edição 2022.

Para que não haja nenhum viés de confirmação, segue abaixo a imagem sem as indicações. Tente você mesmo por alguns minutos encontrar os respectivos símbolos das criptomoedas.

The Economist - Bitcoin, Ethereum, Cardano e Litecoin.

Agora, segue abaixo novamente a imagem com os símbolos destacados de 1) Bitcoin, 2) Ethereum, 3) Cardano e 4) Litecoin.

Aproximando as imagens:

Logos originais:

As 4 criptomoedas

Na capa, destacando a batalha por hegemonia na economia global entre Estados Unidos e China, aparecem discretamente 4 cripto-ativos conhecidos no mercado de criptomoedas. O Bitcoin (BTC), a maior, mais segura e descentralizada rede monetária do mundo.

A Ethereum (ETH), a maior rede para execução de smart contracts e aplicações descentralizadas. A Cardano (ADA), supostamente a maior concorrente da rede Ethereum. E a Litecoin, uma das primeiras criptomoedas do mercado, mas que acabou se tornando obsoleta com a criação de outras tecnologias, como a Lightning Network do Bitcoin.

Curiosamente, elas aparecem de maneira simétrica na capa, sobrepostas a imagens que remetem a utilização de energia. Ethereum e Cardano aparecem espelhadas sob a foto de moinhos de energia eólica, algo que pode indicar a busca no desenvolvimento desses cripto-ativos para sair do algoritmo de Proof of Work do Bitcoin.

Bitcoin e Litecoin aparecem sobrepostos ao que parece ser a turbina de um motor de foguete. Estaria o Bitcoin indo para a lua? Ou esta é uma especulação em relação ao consumo energético da mineração? É difícil saber.

As previsões do The Economist

A revista secular é conhecida por suas capas enigmáticas recheadas com símbolos e informações sobre as previsões para o próximo ano. As previsões se tornaram tão assertivas nos últimos anos que a publicação se tornou um prato cheio para os teóricos da conspiração.

Vale ressaltar que realizar análises para o futuro com base no cenário atual é algo comum e quase que corriqueiro para quem opera no mercado financeiro, especialmente quando se trata de macroeconomia.

Por exemplo, no ano passado, o banco Saxo fez uma previsão de que a Amazon pudesse comprar o Chipre. Sua previsão se baseia na premissa de que as big techs estão se tornando grandes e ricas demais. Contudo, isso nunca chegou a acontecer.

Não realize ou deixe de realizar nenhum investimento com base em especulações como esta deste artigo. Talvez eu esteja simplesmente vendo coisas onde não existem por trabalhar muito neste mercado. Mas conta para a gente a sua opinião nos comentários.

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